Sites Grátis no Comunidades.net Criar uma Loja Virtual Grátis

 The Out Insider



Rating: 2.8/5 (143 votos)




Total de visitas: 4494
Textos

The Masochist Lion

 

 

How to see the devil’s eyes?

The red rose in black band is gone,

Just like my feelings have done.

The shadow’s bless has stolen me

I can’t deal with my soul’s death

And now I find a torn peace

In an endless blooding kiss.

Just look for the moon and finish to read,

And see the shadows.

 

How to die if don’t have where to go

Living with mortality,

Come and go, but I don’t have to go.

Cold like a rock, cold like a corpse,

Looking for the cross.

 

Doesn’t a murderer deserve a chain?

I wanna feel the Creator’s fury,

I wanna feel the humanity pain,

And I wanna feel the rain punishing my face again.

 

I’m tired to be perfect.

I feel the lack of going to church on Sundays;

I feel the lack of being bored;

I feel the lack of the pain by hurting someone I love;

I feel the lack of the trust in a friend;

I feel the lack of the death;

But I lost this,

I lost all this.

 

And now I have to do what I have to do,

Be sorry.

You are my life now,

You are the red rose who hurts my soul,

And my eyes are dark for you, Red Rose.

 

 

The Out Insider

 

 

 

Flow off of Blood


The rain falls and runs woefully,

Anything more is enough for me,

Even an independent pulse of blood

Running like the rain for my body

Somebody’s breath takes the little heat that I have left

 

The tears rain down for my torn face

Will I be the bad peach?

Maybe a no charm one is done to be alone,

An only soul, in pearl chains

I’ve got to find my feeding,

The one supplies my needs,

The one I can’t have.

 

 

The Out Insider

 

 

 

Heart and Soul

Chapter 1 - My first wonderful obsession

 

 

           Abri os olhos. A penumbra da noite ainda jazia sobre meu quarto quando acordei após uma noite de sono difícil, com os olhos semicerrados, ouvindo o cair da chuva sobre o telhado, e o farfalhar das folhas levadas pelo vento. Aquela estranha sensação ainda não havia passado. Por algum motivo o dia anterior me perturbara, não por ter acontecido algo de ruim, mas por ter sido tão estranhamente surreal. O que se supunha ser um dia habitual tornou-se um dia marcante, pelo menos para mim, pois eu a conhecera. Desde então minha mente tem vagado em uma semiconsciência dividida entre a realidade e ela. Eu só a vi uma vez, mas era como se a sua beleza estivesse gravada em minha retina. Ela era pálida, o que não era incomum em um lugar frio e chuvoso como Eagle’s Cove, tinha altura mediana, olhos verdes profundos, olhos sábios como os de quem já viveu e viu muita coisa, e cabelos negros, ondulados que lhe caiam pelos ombros, dançando sinuosamente. Ela era incrivelmente bonita, mas não possuía a futilidade usual de quem esbanjava tanta beleza, como se via constantemente pelos corredores do colegial , ela destoava diante de todos os outros . Parecia que ela simplesmente não pertencia a esse lugar, um lugar onde todos ao seu redor pareciam humilhantemente comuns e insípidos.  Ela era incomum, assim como seu nome, que permanecia ecoando na minha cabeça desde então: Violet.Violet Jones. Minha primeira maravilhosa obsessão.

   O sol aparecera por fim em minha janela, o que me indicava que eu provavelmente estaria atrasado para a escola, resultado de meus devaneios. Peguei a minha mochila, desci as escadas correndo sem nem pensar em café da manhã e sai para o tempo frio, levemente ensolarado que se alastrava pela cidade. Minha casa era a típica casa americana, um sobrado feito em madeira, com um sótão abarrotado de recordações, e com vizinhos que adoravam fofocar o pouco que ocorria naquela cidade. Entrei em meu carro, um humilde sedan que já estava na hora de ser aposentado, e dirigi até a escola que não era muito longe dali. O caminho composto por casebres e túneis verdejantes me fez pensar de novo em Violet. Eu estava completamente obcecado e isso me assustava muito, pois isso nunca me atingira tão intensamente antes.

  Agora, eu conseguia ver a escola se aproximando, a Eagle High School, um prédio antiquado, ao estilo daquelas escolas que perduram séculos e permanecem a mesma, circundada por um terreno digno de um campus universitário e abarrotada de carros e principalmente caminhonetes velhas. Enquanto estacionava pude ver meus dois melhores amigos, Emily e James juntos, esperando por mim apoiados em uma pick-up vermelha. Eles eram definitivamente o casal mais singular já existente. Ela era baixa, magra e tinha um gosto muito peculiar no que se refere a vestuário em tons de preto e roxo, que ocultavam uma personalidade doce e sensível por trás de toda aquele disfarce gótico. Ele era praticamente o oposto a ela, era alto, vestia roupas coloridas e destoantes ao ambiente, mas tinha uma filosofia de vida bem otimista o que era reconfortante em alguns casos. Nosso grupo de amigos costumava contar com a presença de Sarah, nossa ex-amiga e no meu caso ex-namorada. Depois que o nosso relacionamento não deu certo, devido aos desconfortos que a amizade duradoura nos trouxera e brigas fúteis que também auxiliaram o término, ela simplesmente se afastou de todos nós e se integrou ao grupo das líderes de torcida e patricinhas populares. Agora, minha atenção estava dividida entre meus dois amigos e minha obsessão, mas devo confessar que desde que a vi a maior parte tem sido dirigida a ela. O aglomerado ao redor do estacionamento ia se desfazendo, o que indicava que provavelmente estávamos atrasados. Entramos correndo e nos dirigimos a nossa primeira aula: Literatura Inglesa. O professor já estava se dirigindo a sala quando entramos, foi o tempo suficiente de dirigir-me a minha carteira e localizar Violet. Enquanto me situava ao mundo real de novo, percebi que ela sentava na carteira diagonal à minha, o que me rendeu severas palpitações. Era incrível como essa garota conseguiu mudar completamente a minha forma de agir e os meus pensamentos, eu estava completamente vidrado nela. O sinal tocou sem que eu nem mesmo notasse a aula passar, o que se decorreu dos meus devaneios. Todos se levantaram e se apressaram em direção à aula de álgebra quando ouço a mais perfeita voz angelical dizer atrás de mim:

—  Com licença, você pode me dizer onde fica a sala de álgebra?


 

Próximo Capítulo em Breve !

By: The Dark Passenger

 

 

 

 

Amor de Amigo


Gotas de chuva que explodem no chão,

assim como as lágrimas em meu coração.

 

Havia escolhido te deixar,

mas você resolveu voltar,

voltou só para me atormentar,

fazendo meu mundo desabar.

 

Minha mente tão bem estruturada

agora não passa de ruina acabada.

 

Porque não fala mais comigo?

será que nunca fui seu amigo?

 

Tento entender onde errei,

se o problema era em mim,

pois no final eu me ferrei,

e você nunca esteve afim.

 

 

 

Por N. M. N. Souza

 

 

 

A Real Inquisição

 

 

Meia-noite. Cansado e com sono, vinha caminhando sozinho pela rua deserta. Ouvi uns passos atrás de mim. Senti um arrepio. Olhei para trás e... morri!

Agora meu espírito se arrasta pelos vastos corredores desertos da rua fria à noite, quando eu chego, o céu escurece, sinto as vibrações do frio cortante que corre pelo sangue das vítimas que presenciam a minha aparição, e cujo semblante perturbado tenho o prazer de guardar gravado na alma. Eu me aproximo da minha vítima como motorista de táxi, ofereço carona à pessoa, quando ela entra no carro, as portas se travam, os vidros se fecham e eu mostro a minha verdadeira face, os nervos sobem à cabeça, o sufoco e o desespero me alimentam, a vítima começa a definhar e gritar de dor, e ao chegar ao beco o sangue se espalhara por todo o interior do carro, a carcaça jaz seca e pronta para transfigurar a sobrevivência de um assassino, mas mesmo fazendo tudo isso, nada se compara ao que aconteceu há 50 anos, naquela noite, a noite em que eu morri.

Até a próxima vida.

 

 

Por Vitor Visin

 

 

Blood Wish

 

 

Blair acordara assustada a noite passada. Nate aparecera em sua janela quando ela menos esperara. Eles conversaram, ficaram abraçados na cama, e quase chegaram longe demais pelo que ela se lembrava, e seus braços ainda guardavam vivas as lembranças do enfim-sós da noite anterior, em carne viva permaneciam marcadas as unhas da Nate.

            Logo que acordou na manhã seguinte, Blair vestiu um moletom e uma calça jeans, penteou os cabelos longos e escuros e foi se encontrar com o namorado na mansão. O ar gélido e cortante do inverno seco da Transilvânia fustigou o rosto de Blair, fazendo o sangue subir-lhe à face. Ela foi se abrigando o mais que pôde até que chegou a frente da mansão e bateu. Alto e pálido, e como de costume, ainda mais gelado que o tempo ali fora, o Mordomo atendeu, recebeu Blair e logo avisou Nate de sua chegada. Nate morava sozinho e foi muito caloroso com Blair, seus pais haviam morrido em um acidente de carro há anos e ele herdara a mansão e uma grande fortuna. O segredo de Nate que Blair também conhecia era que, ele não sabia como, havia se tornado um vampiro, foi um passo falso a ser dado no relacionamento, mas logo esse não era mais um problema entre eles.

            A neve aumentava lá fora e logo viu-se que era impossível que Blair saísse com aquele tempo, ficou decidido então que ela ficaria para jantar e passaria a noite na mansão. O jantar foi servido magnificamente aos olhos de Blair, a comida estava melhor do que tudo o que ela já provara, e ela e Nate trocavam olhares e riam o tempo todo, apesar da distância pelo tamanho da mesa e a quantidade de pratos servidos, tudo estava agradável e Blair foi para a cama após uma ducha e uma troca de roupas sentindo que a noite deveria ser prolongada. Desejando o namorado mais que nunca ela saiu do quarto em direção ao de Nate. Ao chegar ao quarto dele, Blair trancou a porta. Nate estava na cama em trajes íntimos e ela sentia um desejo insano por ele.

— Blair, algum problema? Ele perguntou enquanto timidamente cobria o corpo com o lençol egípcio vinho, o que o deixava ainda mais sedutor.

— Não. Ela respondeu combinando o tom e o olhar mais provocante que conseguiu. — É só que eu me senti sozinha. Isso ela disse enquanto subia no colchão de Nate e se agarrava ao lençol.

— Não mais. Ele respondeu, seu olhar exatamente o que ela pretendia. Nate a pegou com os braços fortes e a trouxe para mais perto dos seus olhos azuis, os lábios e os corpos se tocaram e Blair sentia o hálito gelado como o clima lá fora penetrando em seu corpo. Ela tirou a camisola e ficou só de lingerie, conseguindo dele um olhar de gelar o sangue, exatamente o que ela queria, tinha orgulho de suas curvas. Nate a colocou sob o lençol e eles se beijavam vorazmente de novo, ele desabotoou seu sutiã enquanto a beijava e o tirou, ela o desejava avidamente, ele a acariciava agora, beijava seu abdômen, seus seios, ele a desnudou, ela também o despiu, sentiu seu corpo forte e gelado e desejou que ele se unisse a ela até não ter mais forças, foi então que ocorreu, de maneira suave, mas prazerosa, Blair não conseguia se concentrar em mais nada, ele estava dentro dela, ela nem mesmo percebia que arranhava suas costas, ambos estavam em êxtase; foi então que ela notou a mudança em seu semblante, a freqüência aumentava e ela finalmente pôde se aliviar com a pressão dos dentes perfurando seu pescoço, o veneno percorria seu corpo, a dor era insuportável, a morte era fácil e Blair era sua prostituta de sangue, não havia amor, não havia vida, não havia nada.

            Blair havia caído na inconsciência e acabara de voltar como se um balde de gelo tivesse sido lançado sobre ela – sentia um gosto nauseante de sangue, seu globo ocular se movia, mas ela não enxergava, sentia uma dor lancinante e ouvia um choro abafado; ela tentava gritar, mas os gritos não saíam e em resposta ouviu a voz de Nate chorosa e sofrida:

— Sinto muito, Blair. Ele parecia desesperado e chorava como se tivesse perdido algo que amava há muito.

            Blair sentiu que algo a empurrava, sentiu os pés cederem e eles não tocavam mais o chão, quando sentiu algo novamente foi dor, ouviu ossos partindo, tremendo, tocou o rosto e percebeu que linhas lhe atravessavam os lábios e os olhos – o Mordomo a costurara e ela fora jogada em um fosso a pedido de Nate para passar toda a eternidade ali, ele a transformara e não sabia. Tudo o que se ouvia ali eram ossos estalando na escuridão e gritos abafados por carne apodrecida, o desespero de uma alma perdida, nada além disso.

 

 

 

Eu não me referia a essas personagens na minha história, mas achei que essa imagem representava bem o romantismo do casal

 

 

The Out Insider